Vai chegar um dia que eu vou vir aqui e dizer que estou completa e inteiramente feliz. Vai ser ilusório, claro, por que felicidade é passageira… sempre. Assim como a tristeza. Sentir é a coisa, que dentro de mim, mais muda. E isso é um consolo e tanto.
A verdade é que de triste, não tenho nada. Eu digo “tô na fossa, tá vendo?”, “tô na crise, ok?”, “estou triste, tudo bem?”… mas ninguém me ouve. Talvez tristeza realmente seja mais opção do que condição. Na hora que for condição mesmo, me ferrei. Porque até ela escolhida assim, sem ninguém notar ou dar importância, dói um cadin.
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