Na segunda eu faltei o trabalho voluntário porque estava sem carro. O motivo parece tudo menos justificável, mas só eu sei o que é ter que pegar dois ônibus às 11 da noite depois do ~trauminha~ do assalto. Agora minha semana parece vazia.
Estabelecer uma rotina específica, cheia, tem sido essencial para o tal equilíbrio que parece que eu encontrei. Não me dá tempo para o auto-desgaste. Mas a simples quebra dele me gera uma culpa magistral. Culpa que só quem estudou no Santo Antônio e tentava ter vida social sabe o que é ter, que é aquela sensação de “eu devia estar estudando agora”. Eu devia ter sido mais útil essa semana.
Também tive aquela sensação de auto-sabotagem que é pensar que andar pra frente é perder o que eu tenho agora. Se eu arranjar o emprego ~dos meus sonhos~ e meu kickboxing? E minha psicóloga? E meu trabalho voluntário? E meus médicos? E minha família? E meus amigos? Meus bichos de estimação? Meu equilíiiiibrio, cadê?
Dou conta dele sozinha? :S
(Camelo já tem resposta, “Se faltar paz, Minas Gerais“