não que interfira no agora. mas enfim, às vezes é bom saber do lado de lá da história.
alice diz: eu sempre faço as coisas errado. a próxima vez que eu gostar de alguém, eu vou fazer assim: quando eu estiver sozinha com a pessoa, ao vivo, obviamente, eu vou falar assim: “sabia que eu curto você?”. curtir não é gostar demais e nem de menos. não assusta e não frustra. se algo puder acontecer, a pessoa vai fazer acontecer. se não, ele vai falar algo “eu também, você é engraçada =p” ou “é, você é uma ótima amiga” né? fiquei mais sábia. =p
retardado-mor diz: Exatamente. Mas sem ter errado antes, você não chegaria a essas conclusões.
alice diz: nossa, que alegria ter me ferrado tanto!
imbecilidade em pessoa diz: Auto-indulgência em níves bem inferiores aos meus é saudável. : p
alice diz: o detalhe, é que se você pensar bem, se eu tivesse feito isso em dezembro do ano passado com você, muito-mais-que-provavelmente você teria ficado comigo. e ainda assim tudo teria dado radicalmente errado. com a diferença que eu não ia poder zoar a bellinha. =p
sou-mongol diz: Ah, vai saber. Àquela altura, depois de ter ficado comigo, você podia pensar que não era realmente aquilo que você queria e tudo ia mudar de figura. Afinal, meninas são confusas.
alice diz: e se você se lembrar bem, tinha mão dada, tinha até climas furtivos e era tudo em relativa paz. =p
acho que a sua relação incial a mim sempre foi muito conectado à *oh, teenager bitch* tanto que o reparecimento dela te deixou extremamente sem chao. sua definição se dava mais no sentido de não poder me deixar esperando sendo que você não sentia nada de muito conclusivo por mim e ainda amava a menina de paixão. e daí me mantinha, sem me manter, enquanto não sabia o que fazer.
olha-como-eu-sou-mongol diz: Amar não. Amar é muito forte.
alice diz: quando ela passou de abstração para realidade, você parou de me enxergar. no sentido que até comigo queria falar dela.
drogas afetaram meu cérebro diz: Eu parei de me enxergar também. Eu parei de enxergar qualquer coisa. : p
alice diz: isso é o que eu vejo agora, 200 milhões de anos depois. mas a coisa é que a nossa relação em janeiro foi toda pautada pela *oh, teenager bitch* mesmo quando ela ainda não era realidade, mas abstração era ela que te freava a tentar. principalmente que naquele pointo a gente não tinha uma ligação emocional qualquer. eu não era a menina que você não sabia se curtia e ia ver o que ia dar. eu era tipo, ali, naquele momento, a pessoa mais importante (e presente).
eu tô errada?
não que isso tudo vá mudar algo. ou que faça alguma diferença agora. mas depois a gente tenta juntas as peças pra ver se desenha algo que no momento não se viu.
olha, comecei a ser um ser humano racionalm diz: Não, é bem isso mesmo. Mas, sabe. Com muito custo acho que aprendi a largar de mão o status quo. E posso falar com certeza que prefiro a gente hoje do que em Outubro, por exemplo.
*outubro sempre foi visto por ele como o melhor momento da nossa relação. no qual ele era surpresa e eu era um presente.